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Asul Entre a Barreta e o Levante

Museum On The Seam

  "ao fim da tarde
   as sombras da ilha
   desenham o voo das aves
   nas águas da ria
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José Carlos Barros   



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        quinta-feira, abril 29, 2004  
    Blogosfera algarvia no Região Sul 
    Só hoje, ao ler o Alcagoita, é que me apercebi deste artigo sobre a blogosfera algarvia. É lá mencionado o Asul, ou melhor, o A Sul ;D

    proferido por Asulado @ 4/29/2004 12:22:00 da tarde
    |
     
    Re: Adivinha 
    O entrevistado foi José Mário Branco (Visão nº 581)

    proferido por Asulado @ 4/29/2004 09:09:00 da manhã
    |

        quarta-feira, abril 28, 2004  
    Palavra viva 
    Já estava ao corrente deste projecto através do CC, um dos responsáveis, mas soube guardar segredo.
    Um grupo de católicos já experientes neste meio (blogosfera) resolveu unir esforços e criar a terra da alegria.
    Estreou hoje. Recomendo este blog de reflexão.

    proferido por Asulado @ 4/28/2004 12:40:00 da tarde
    |
     
    Adivinha 
    (descaradamente inspirado no Jaquinzinhos)

    Quem foi o entrevistado?

    Também passou ao lado da polémica provocada pelo romance de Saramago?
    É uma idiotice. Eu já não lhe acho graça nenhuma como escritor, mas isso pareceu-me idiota. As pessoas ou não vão votar, porque acham que esse acto não merece sequer o esforço da deslocação ou, se vão, têm duas hipóteses: votar num projecto em que se reconhecem ou fazerem como faz muita gente, a escolha do mal menor, aguentando as duas alternativas que se acredita existirem (...)
    Não leu o livro...
    Não. Nem sei o que é que ele quis dizer com isso do voto em branco... Li um livro do Saramago (
    O Memorial do Convento) e chegou para não gostar. Há tanta coisa boa para ler e tão pouco tempo.

    proferido por Asulado @ 4/28/2004 09:30:00 da manhã
    |

        terça-feira, abril 27, 2004  
    92 anos 

    Comemora hoje o seu aniversário o clube mais representativo aqui da terra, do qual sou sócio desde o dia em que nasci.
    Para assinalar a efeméride, o Asul hoje vai exibir as cores do Sporting Clube Olhanense.

    proferido por Asulado @ 4/27/2004 12:00:00 da manhã
    |

        domingo, abril 25, 2004  
    ½ ano 
    Foi há 6 meses que iniciei este blog. Quero aqui prestar homenagem a todos os que também fizeram o Asul através dos seus comentários:
    Alex do blog, Alexandre Monteiro, António Baeta Oliveira, AR, Bebéuzinha, Calhostro, CC, Charles Cross, daniel tecelão, eduardo almeida, envenenado, FA, FV, Gabriel do Além, Gin-gôlÔ, Helga, i am you, jcb, jcd, jmazevedo, jp, Katz, lf, LF, Lua, Luis Ene, luz, Mais um liberal, Margarida, Marina Paulo, MF, nsptm, o net pulha, O Raio, O Vizinho, Obliqua, OrCa, publicus, RS, Rui MCB, Santa Cita, Santos Passos, Sarg, sm, sunnyday, Susana Paixão, tamtam, Tiago, William Z. Sarotto e ZEPL.
    Peço desculpa se omiti alguém, mas o HaloScan fez o "favor" de apagar os comentários mais antigos, e alguns nomes já foram citados de memória.

    proferido por Asulado @ 4/25/2004 01:30:00 da manhã
    |
     
    30 anos 

    proferido por Asulado @ 4/25/2004 01:21:00 da manhã
    |

        sábado, abril 24, 2004  
    Novo conceito 
    Depois dos treinadores de sofá, os campeões de sofá :)

    proferido por Asulado @ 4/24/2004 11:25:00 da tarde
    |
     
    Mil mãos cheias 
    Obrigado / Gracias / Thanks / Merci / Danke / Grazie / Kanimambo
    (parece uma canção de José Cid)

    proferido por Asulado @ 4/24/2004 06:00:00 da tarde
    |

        sexta-feira, abril 23, 2004  
    Ai Jesus 
    Ao remexer em coisas antigas, deparei com esta foto:

    Tirei-a aos Jesus & Mary Chain no Terreiro do Paço, num dos primeiros dias (já não sei precisar qual) do mês de Dezembro de 1988, horas antes de eles actuarem no Pavilhão do Restelo.
    Apesar da sua má qualidade, mas certamente pelo sentido de oportunidade, mereceu publicação numa edição do jornal Blitz, no espaço destinado aos leitores, com o título "Ai Jesus que lá vou eu".
    Para os mais pequeninos, lembro que naquele tempo assistir a um concerto rock ainda não era um acto normal como é hoje. Recordo a presença da polícia de choque à porta do pavilhão, os seus agentes perfilados de bastão e escudo, com ar estúpido e certamente a pensar "mas afinal o que é que estamos aqui a fazer?".

    proferido por Asulado @ 4/23/2004 11:22:00 da tarde
    |

        quinta-feira, abril 22, 2004  
    futebolices 
    1. Soou o Apito Dourado, e o que até agora eram suspeições tornaram-se algo concreto.
    Nunca apreciei a atitude de Maria José Morgado, independentemente da razão que pudesse ter em muitas coisas que dizia. Quando se tem conhecimento de algo que está mal, fazem-se acusações, não se fala por meias palavras. Se há o perigo de se prejudicar a investigação, então pura e simplesmente não se diz nada até esta estar concluída.
    Apesar da relevância de algumas personalidades detidas para inquirição, como são indubitavelmente Valentim Loureiro e Pinto de Sousa, os presumíveis tráficos de influência que já vieram a lume soam a muito pouco perante a gravidade que se diz ter o caso.
    Espero que todas as situações sejam esclarecidas, a bem da transparência que se deseja no mundo do futebol.
    2. O que tinha tudo para se tornar em mais uma novela no meio futebolístico acabou por não o ser.
    Por um lado tínhamos a necessidade da Selecção Nacional de Futebol se preparar o melhor possível para o Campeonato Europeu que se avizinha. Por outro tínhamos a carreira europeia do Futebol Clube do Porto na Liga dos Campeões, que prestigia não só o clube mas também o país que representa.
    Muito sinceramente, não considero que a ausência dos jogadores azuis-e-brancos num curto estágio fosse incomportavelmente prejudicial ao trabalho da Selecção. Depois de algumas picardias acompanhadas pela imprensa, o bom-senso imperou e, bastante importante, sem que nenhuma das partes ficasse com o estatuto de derrotada. O FCP fez um pedido formal à FPF no sentido de dispensar os seus jogadores no próximo jogo particular de preparação da equipa das quinas, ao que o seleccionador nacional acedeu, depois de analisar as razões apresentadas.
    Parece simples, e é.

    proferido por Asulado @ 4/22/2004 08:39:00 da tarde
    |

        quarta-feira, abril 21, 2004  
    Voltei 
    Agradeço a todos os que têm passado por aqui mesmo durante a minha ausência.
    Aproveito ainda para agradecer aos blogs que linkaram o Asul e que eu ainda não tinha referido em nenhum post:
    Sunnyday, [ MeRRaSSa ], Maquiavel (que continua em branco), Publicus, Ser Portugues (Ter que), Letras Com Garfos (e II), Bloguida, A garrafa vazia, Flor do Asfalto, Primeiro blog, Santos Passos e Pilha Oblíqua.
    Um agradecimento especial ao autor da página Olhão para o Cidadão, que eu já aqui homenageei, por me ter incluído nos seus Links.

    proferido por Asulado @ 4/21/2004 06:22:00 da tarde
    |

        sexta-feira, abril 16, 2004  
    Nova pausa 
    Parto dentro em pouco rumo à capital, onde deverei permanecer até meados da próxima semana, mais uma vez por motivos profissionais.
    Até lá, fiquem bem.

    proferido por Asulado @ 4/16/2004 08:09:00 da manhã
    |

        quinta-feira, abril 15, 2004  
    Restaurante Sérgio 
    Esta é uma sugestão que não servirá aos que procuram deliciar-se com a gastronomia algarvia, mas que será útil para quem pretenda fazer uma refeição diferente com sabores pouco usuais.
    É um restaurante de cozinha francesa (daí os galicismos utilizados no post anterior), fruto de boa parte da vida do cozinheiro/proprietário passada em França.
    Situa-se no edifício Siroco: quem entra em Olhão vindo de Tavira ou da A22, vira à esquerda na primeira (e recente) rotunda que encontrar, em direcção ao porto de pesca; um pouco antes de chegar a meio do viaduto, vira onde encontrar a indicação 'Bº Pescadores / Siroco'; passa por debaixo do viaduto e encontra facilmente o restaurante.
    Nos peixes há pouca variedade, pelo que só vou destacar as tranches de salmão com molho de manga; pode parecer uma mistura estranha e agressiva, mas asseguro que resulta na perfeição. Ontem esse molho não estava disponível, e foi utilizado alho-francês, quem comeu aprovou.
    Nas carnes a escolha é mais vasta. Destaco o carré de borrego (que eu comi, quem não apreciar o leve travo a mostarda passe ao lado), as espetadas de diferentes carnes e as aves com os mais variados molhos.
    Não consta da ementa, mas já ouvi dizer que o chef prepara um prato de codornizes aparentemente intactas, mas completamente desossadas. Talvez o faça por encomenda, mais informações: 289722492.
    A acompanhar todos os pratos são fornecidas travessas com cenoura e beterraba desfiadas e batatas fritas em cubo com bacon.
    Nas sobremesas, o rei é o crepe alasca (vem à memória o gelado frito chinês, mas a apresentação é bastante diferente).
    É possível comer uma boa refeição por menos de €15,00, o que é muito bom para a qualidade da cozinha praticada.

    proferido por Asulado @ 4/15/2004 02:46:00 da tarde
    |

        quarta-feira, abril 14, 2004  
    Fait-divers 
    Em princípio, o Roteiro Gastronómico Asul contará amanhã com mais um fascículo, caso ainda estejam presentes na minha memória os acontecimentos de logo à noite, o que não será difícil atendendo à quantidade de testemunhas convocadas.
    Trata-se de um restaurante em Olhão longe do centro e da zona ribeirinha, quanto a mim ideal para almoços de família domingueiros ou jantares comemorativos de qualquer efeméride. Já lá não vou desde que (infelizmente para mim) deixaram de servir almoços ao Domingo, mas hoje espero matar saudades da excelente cozinha a que me habituou.
    A suivre.

    proferido por Asulado @ 4/14/2004 05:06:00 da tarde
    |

        segunda-feira, abril 12, 2004  
    Faster Light Life 
    (a melhor música dos Passion Flower Leaves)
    Bela recordação do net pulha!
    Sem desprimor para o amigo António Pedro, preferia a relação que a amiga Olga mantinha com o microfone.

    (foto da autoria deste vosso criado)

    proferido por Asulado @ 4/12/2004 11:48:00 da tarde
    |

        domingo, abril 11, 2004  
    Parabéns! 

    proferido por Asulado @ 4/11/2004 10:50:00 da manhã
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        sexta-feira, abril 09, 2004  
    A Paixão 
    Foi deliberadamente que escolhi o dia de hoje para assistir ao filme A Paixão de Cristo segundo Mel Gibson.
    Apesar de algumas figuras de estilo questionáveis e de alguns factos bastante duvidosos (aquela do carpinteiro Jesus ser o inventor da mesa tal como a conhecemos hoje...), esta é provavelmente a melhor obra cinematográfica sobre o Homem mais importante da História.
    Mesmo com todos os avisos, dificilmente alguém sairá impune depois do seu visionamento.
    É um daqueles filmes em que se torna violento abandonar a sala de cinema e regressar à vida normal.

    proferido por Asulado @ 4/09/2004 09:32:00 da tarde
    |

        quinta-feira, abril 08, 2004  
    GAM 
    Pouca gente se deve ter apercebido (eu só soube hoje, através de um blog que irei linkar mais à frente), mas já foi aprovada a criação de uma Grande Área Metropolitana (GAM) que engloba os 16 concelhos algarvios.
    O Jornal do Algarve resolveu promover um debate sobre o assunto com 3 jovens políticos: João Nuno Neves, Hugo Nunes e Sérgio Martins.
    Vale a pena ler.

    proferido por Asulado @ 4/08/2004 10:07:00 da manhã
    |

        quarta-feira, abril 07, 2004  
    Gastronomia pascal em Olhão 
    Já estava a estranhar ainda não ter ouvido falar de um evento que se tem realizado nos últimos anos na minha terra, o reviver da gastronomia tradicional da época da Páscoa. Nem no site da Câmara Municipal, que não organiza o evento mas o apoia, se pode encontrar qualquer informação, mesmo à hora a que escrevo estas linhas.
    Mas eis que hoje encontro o folheto informativo sobre a edição deste ano do evento, colocado no pára-brisas do meu carro. Realiza-se nos dias 8 a 11, com início às 19:00, no Jardim Pescador Olhanense, junto à Ria Formosa. O prato-rei é a vila de amêijoas, mas pode-se igualmente degustar outros tipos de marisco (ocupando as ostras um lugar de destaque), ou não fosse a organização estar a cargo da Cooperativa de Viveiristas da Ria Formosa.
    A animação musical estará entregue a quatro ranchos folclóricos, dois deste concelho e dois do seu vizinho a sotavento. Um em cada dia, com início às 22:00, actuarão por esta ordem os ranchos de Moncarapacho, Quelfes, Luz de Tavira e Tavira.
    Estará ainda patente uma exposição de artes de pesca utilizadas na Ria Formosa.
    No folheto consta ainda um texto bilingue sobre o prato principal da Páscoa olhanense. A versão em inglês começa assim:
    "Is there by any chance anyone out there who can`t remember having eaten a yummy "Vila de Amêijoas" (lit. cockle town) at some point in their childood? Of having been present at the making of a lovely "Vila de Amêijoas", surrounded by friends, on a calm summer evening, in a pleasant spot, chosen and prepared just right, nice and clean and well swept, in the middle of the countryside?..."
    Já estou a imaginar os olhos turvados de emoção dos cidadãos britânicos ao lerem este texto...

    proferido por Asulado @ 4/07/2004 10:22:00 da tarde
    |
     
    A lucidez (epílogo) 
    Em primeiro lugar quero agradecer a todos os que comentaram os meus dois posts anteriores, e por antecipação àqueles que virão a comentar este.
    Não tenciono voltar a este assunto nos próximos tempos, pelo menos da mesma forma.
    Quero no entanto falar sobre as últimas intervenções que foram feitas.
    Não considero a Democracia uma "vaca sagrada". Sou também um seguidor de Winston Churchill quando diz que a Democracia é o menos mau dos sistemas. Esta deve ser um meio e não o fim. Quando me apresentarem um sistema que considere mais eficaz, não hesitarei em defendê-lo. No entanto, isso até agora ainda não aconteceu e, muito sinceramente, duvido que venha a acontecer.
    A verdadeira Democracia é aquela que se rege pela vontade da maioria, mas que respeita a consciência da(s) minoria(s). Ninguém me impede de comer xarém, mesmo que a maioria prefira comer carne. A uniformidade encontra-se sobretudo nos regimes totalitários, onde a "vontade" é por norma estabelecida por uma minoria.
    É um facto que o poder económico tem uma influência enorme na nossa sociedade, mas não sou pessimista ao ponto de considerar que se sobreponha ao poder político. As grandes forças económicas têm o poder que os Estados lhes permitem. Sou a favor de uma economia de mercado, mas com o papel atento e regulador do Estado. Sou contra o liberalismo puro.
    "Revolução Cultural" remete-nos para algo que já foi feito (ou pelo menos tentado), e que não considero ser o caminho. Será legítimo considerar a existência de uma minoria detentora da verdadeira sabedoria, que deverá transmiti-la aos "pobres de espírito", quais "educadores da classe operária"? A verdadeira "Revolução Cultural" já está em marcha, e consiste em tornar facilmente acessível a toda a gente todas as correntes de pensamento existentes, de modo a que as possam absorver e que em consciência as julguem. Os novos meios de comunicação têm um papel fulcral nesta acção. É necessário que haja também vontade das pessoas em conhecê-las.
    Há ainda a idéia (quanto a mim errada) de que o exercício do poder político apenas traz benefícios a quem o desempenha. É verdade que muitos lucram com essa situação, mas há também quem veja a sua vida prejudicada neste campo em termos financeiros. Considerar que os nossos políticos auferem rendimentos avultados é não ter consciência dos salários que são praticados no sector privado. É claro que há outros atractivos no desempenho de cargos políticos, como a notoriedade e um lugar mais ou menos relevante na História, mas há o reverso da medalha, a contestação e muitas vezes o insulto.
    E se é realmente o poder económico que rege os destinos da nossa sociedade, qual será o motivo que ainda leva muita gente a interessar-se pelo exercício do poder político, muitas vezes com compensações financeiras menores?

    proferido por Asulado @ 4/07/2004 10:36:00 da manhã
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        terça-feira, abril 06, 2004  
    Ensaio sobre a lucidez (cont.) 
    No meu post anterior, apesar de falar sobre diferentes situações, centrei-me principalmente na contraposição à idéia base (deduzo eu, relembro que não li o livro) da última obra de José Saramago. Resolvi continuar com este tema, na sequência dos comentários que recebi, e aproveitar para desenvolver melhor a minha idéia final.
    Obviamente que, depois de tudo o que disse, considero o elevado nível de abstenção, que para mim é uma demissão de participação, um fenómeno preocupante. E preocupante porque a ele está inerente um conceito quanto a mim errado: a existência de uma classe governadora e de uma classe governada. Já no livro de Saramago isso parece acontecer: o Povo resolve mostrar o seu descontentamento à classe governadora votando em branco.
    Ora a Democracia é precisamente o contrário disso. Neste regime o poder pertence ao Povo, e cabe a ele exercê-lo. Obviamente que nem todos (ou a maior parte, para ser realista) se sentirão vocacionados para o fazer. Mas o mínimo que se pode exigir é que todos participem na eleição daqueles que irão orientar os nossos destinos no espaço de tempo determinado.
    "Mas uma maioria não se revê nas propostas apresentadas pelas forças políticas concorrentes às eleições". Acho estranho isso acontecer num espectro político tão alargado como o nosso, mas a ser verdade, há uma solução: essa maioria apresentar as suas próprias propostas.
    Eu não sou filiado em nenhum partido político, nem me sinto vocacionado para o exercício de qualquer cargo público. Penso no entanto que é meu dever (mais do que direito) participar na decisão da escolha daqueles que vão governar a sociedade em que vivo.
    No meu entender, o acto de nos abstermos não significa apontar o dedo aos outros. Quanto muito, significa apontar o dedo a nós próprios.

    proferido por Asulado @ 4/06/2004 09:07:00 da manhã
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        domingo, abril 04, 2004  
    Ensaio sobre a lucidez 
    Foi conscientemente que dei a este post o mesmo título do livro mais recente de José Saramago. Não quero com isto ter a pretensão de me colocar ao mesmo nível da sua qualidade literária, que não ponho em causa, mas, por ser do sistema eleitoral que se vai falar, nesse campo a minha opinião ser tão válida como a dele. Uma pessoa, um voto.
    Não li nem tenho planos de ler o livro. Mais uma vez isso não se deve ao facto de menosprezar a obra do autor, mas sim por uma questão de prioridades, num tempo é que não há tempo para tudo. Para isso contribui também a idéia assumida de que este é o livro mais político de Saramago, e a sua aversão ao sistema democrático ser já do domínio público há bastante tempo, quer pelas suas palavras quer pelas suas acções. Quanto ao facto de estar integrado numa lista concorrente às eleições para o Parlamento Europeu e apelar ao voto em branco, isso fala por si e não me merece mais comentários.
    É no entanto inquestionável a importância que o lançamento deste livro teve na nossa sociedade, mais que não seja pelas reacções que gerou na opinião pública. E essa importância reflecte-se também no facto de, legitimamente ou não, apesar de não o ter lido, mas pelo seu conteúdo já ter sido bastante debatido, o ir comentar.
    Sempre defendi que há uma enorme diferença entre a abstenção e o voto em branco. Para mim, o acto de abster-se significa que o indivíduo não se interessa pelo evento eleitoral em curso, enquanto que o voto em branco mostra interesse de participação do indivíduo mas que este não se revê em nenhuma proposta eleitoral. Quero ainda, ingenuamente ou não, acreditar que os elevados níveis de abstenção verificados se devem em parte à deficiente actualização dos cadernos eleitorais. O meu pai, que já faleceu há 5 anos, poderia ter exercido o seu direito de voto nas últimas eleições, se por um qualquer desígnio sobrenatural tivesse regressado à vida terrena nessa ocasião.
    Há quem considere a abstenção como um acto de protesto, e um caso concreto é o facto de os monárquicos se absterem nas eleições presidenciais. Se eu fosse monárquico, também ficaria bastante desagradado pelas minhas pretensões me serem negadas pela Constituição Portuguesa. No entanto, penso que a abstenção não é a melhor forma de contestação. Um voto nulo, não por palavras ou símbolos menos próprios, mas contendo uma mensagem política concisa e objectiva, teria muito mais força que a abstenção (que se confunde com os desinteressados) e que o voto em branco (que se confunde com os que não se revêem em nenhum candidato). Fica aqui a sugestão de um republicano convicto.
    Quanto ao voto em branco, não o considero um protesto, mas sim uma demissão de decisão. Já o pratiquei uma vez, mas ficaria desiludido comigo próprio se o fizesse constantemente. Transponho esta situação para a generalidade. Seria preocupante que numa eleição os votos em branco representassem a maioria dos votos expressos, mas nada que tornasse insustentável o regime democrático em que vivemos.
    Grave seria se essa situação se repetisse por mais vezes. E grave porque revelaria que haveria uma maioria da população que se demitia do seu poder de decisão, mas que não apresentaria uma solução de governação que o Estado exige.
    E isso seria a maior derrota de Abril, o Povo rejeitar o poder político que a Revolução lhe atribuiu.

    proferido por Asulado @ 4/04/2004 11:43:00 da manhã
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        sexta-feira, abril 02, 2004  
    Congratulações 
    Venho por esta forma felicitar todos os que participaram no concurso literário do Ene Coisas, pela magnífica leitura que nos proporcionaram, e em particular os vencedores. Dentro destes, gostaria ainda de enviar um cumprimento especial à minha recente amiga Susana Paixão. Parabéns, miúda ;)

    proferido por Asulado @ 4/02/2004 05:34:00 da tarde
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    Pós 1º de Abril 
    Já terminou o Dia das Mentiras, que o Asul teve ocasião de celebrar através do título deste post.
    Em resposta ao comentário deixado pela MF, a bebida Cuba Livre é bem mais antiga que o "grande democrata e defensor da liberdade" Fidel Castro. Conferir aqui.

    proferido por Asulado @ 4/02/2004 12:10:00 da manhã
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        quinta-feira, abril 01, 2004  
    Homenagem 
    O Chalabi_Red ficou encantado com a gastronomia olhanense que lhe indiquei.
    Isso fez-me lembrar que já é hora de homenagear o autor do melhor site sobre Olhão, ao qual tantas vezes recorro quando quero certificar-me de alguns dados ou datas, ou dá-los a conhecer a terceiros.
    Trata-se do Dr. António Paula Brito de Pina, médico actualmente a exercer no Centro de Saúde desta terra e também membro da Assembléia Municipal de Olhão.
    É ainda co-autor de outro site sobre a sua actividade profissional.
    A ele o meu sincero obrigado.

    proferido por Asulado @ 4/01/2004 07:42:00 da tarde
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    Cuba Livre 
    Num copo alto, junte 1 cálice de rum, 2 cubos de gelo e sumo de limão a gosto. Termine de encher o copo com cola fresquinha.

    proferido por Asulado @ 4/01/2004 09:44:00 da manhã
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