domingo, outubro 31, 2004
The Power of TV
O canal VH1 tem um programa chamado Bands Reunited, no qual se pretende reunir bandas que obtiveram êxito considerável (ainda que geralmente efémero) em tempos longínquos, para uma única actuação. Se obtiveram sucesso com bandas como Berlin ou os míticos A Flock of Seagulls, o mesmo não se pode dizer com os Squeeze (por culpa do entretanto célebre pianista e apresentador televisivo (ou vice-versa) Jools Holland) ou com os Frankie Goes To Hollywood (pela nega do vocalista Holly Johnson). Neste último caso, era inegável o ar de frustração dos restantes membros do grupo.
Há pouco, enquanto via o Sky News, apercebi-me que a história não ficou por aí. Com o performer Paul Rutherford live on air, falava-se na audição que a banda está a efectuar para um novo vocalista (entretanto vi que essa informação já estava disponível no site oficial da banda). Quando inquirido se para uma única actuação comemorativa ou se para durar, Paul não escondeu que o objectivo era a primeira, mas que o desejo seria a segunda. Pois é, o bichinho está sempre lá, basta acordá-lo.
Já agora, alguém desenterra os Classix Nouveaux? Nem o VH1 os passa, pá!
proferido por Asulado @ 10/31/2004 10:23:00 da manhã
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quinta-feira, outubro 28, 2004
Não há fome que não dê em fartura
Se por um lado o cabo veio acabar com o marasmo televisivo que se vivia há uns anos, agora há ocasiões em que não sabemos por onde optar. Ironicamente, assistimos inclusive a canais "irmãos" a concorrerem entre si. Há pouco, enquanto a SIC Radical transmitia The Daily Show with Jon Stewart, que incluiu uma entrevista a Rudolph Giuliani, a SIC Comédia difundia The Tonight Show with Jay Leno, com uma hilariante entrevista a Robin Williams. Em ambos os programas falava-se das eleições norte-americanas.
Nunca o meu comando sofreu tanto (a não ser quando o net pulha vem cá a casa).
proferido por Asulado @ 10/28/2004 10:47:00 da tarde
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Pessoas Que Eu Detesto parte 1
As que liquidam uma factura de €203,58 com um cheque de €200,00 e o resto em dinheiro (o resto não, porque nunca têm consigo as inúmeras moedas de €0,01 e €0,02 que recebem de troco no supermercado (sim, porque apesar de passarem horas no multibanco consultando o saldo de todas as contas para no fim levantarem €10,00, pagam sempre as mercearias com dinheiro)).
proferido por Asulado @ 10/28/2004 02:22:00 da tarde
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quarta-feira, outubro 27, 2004
"Nunca mais chove!"
queixou-se-me hoje uma vizinha quando ia a sair de casa (não sei se já referi por aqui que Olhão é uma terra de humor muito peculiar).
Para além da chuva, do vento e de outras vicissitudes que não interessam agora para o caso, hoje ainda apanhei os semáforos da Avenida da República desligados. Esta situação gera sempre o caos, pois pouca gente se lembra que, sem semáforos, vigora a regra da prioridade.
Ainda assisti a um passageiro de um automóvel insultar o condutor de outro, que se apresentava pela sua direita, por não lhe ter dado prioridade. O insulto incluiu um conhecido gesto que implica um dedo espetado.
Este episódio recordou-me uma teoria de Jerry Seinfeld, que vou citar de memória:
- Porque é que uma pessoa que pretende ofender outra lhe estica um dedo de uma mão? É suposto ser insultuoso? Eu sentir-me-ia mais ofendido se alguém me esticasse um dedo do pé. Alguém que se desse ao trabalho de descalçar um sapato, uma meia e se contorcesse para mostrar o dedo pela janela do automóvel, esse sim, mereceria o meu respeito.
Bem, o senhor da minha história deu-se ao trabalho de, apesar da chuva, abrir a janela e pôr a mão de fora, o que lhe dá alguma credibilidade.
proferido por Asulado @ 10/27/2004 11:15:00 da manhã
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segunda-feira, outubro 25, 2004
Justiça suspensa
Responsáveis por colocar irresponsáveis nas estradas são merecedores de confiança.
Alguma vez viremos a saber qual o saldo entre os pagamentos às instituições de solidariedade social e os proveitos resultantes dos crimes de corrupção continuada?
proferido por Asulado @ 10/25/2004 11:23:00 da tarde
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Um ano
A todos os que foram passando por cá nos últimos 12 meses, o meu obrigado.
Ano novo, cara nova
O Asul inicia o seu segundo ano de vida com um visual renovado. Ainda necessitará de alguns retoques (assinala insistentemente um erro que ainda não detectei), mas espero que gostem.
proferido por Asulado @ 10/25/2004 12:16:00 da manhã
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sexta-feira, outubro 22, 2004
O Pénis, esse desconhecido
Recebi hoje a edição de Novembro da revista Super Interessante, que tem como destaque as últimas descobertas sobre o orgão sexual masculino. Após uma leitura por alto, chamou-me a atenção que "cientistas afirmam que a avultada coroa da glande humana serve para retirar os vestígios de sémen depositados na vagina por um possível "concorrente", por exemplo, o amante da mulher".
Retirar os vestígios de sémen depositados na vagina por um possível "concorrente"?! Serei só eu a achar esta situação constrangedora?
proferido por Asulado @ 10/22/2004 10:02:00 da tarde
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quinta-feira, outubro 21, 2004
As portagens na Via do Infante – parte 4
(mais desenvolvimentos)
Diz o ministro António Mexia em entrevista à Visão de hoje:
"O sistema das SCUT é contraditório com o seu próprio objectivo: 60% dos quilómetros são litorais e apenas 40% interiores, e a maioria destas estradas passa em zonas mais ricas do que aquelas que são atravessadas por AE (nr: auto-estradas) pagas - no Alentejo, paga-se, mas na Via do Infante, não, e o Algarve é muito mais rico."
Em primeiro lugar, quero realçar a demagogia desta afirmação. O ministro sugere implicitamente que o objectivo da A2 é servir o Alentejo, quando o que foi repetido pelos vários governantes (muitos) que exerceram funções enquanto a auto-estrada foi sendo construída foi que em breve seria mais fácil e mais rápido chegar ao Algarve, ou seja, os principais destinatários seriam todos a norte do Tejo que quisessem vir passar férias a sul. Nunca ouvi nenhum governante falar nos benefícios dos algarvios que se quisessem deslocar aos grandes centros, muito menos nos dos alentejanos - refira-se que a A2 passa bem longe de qualquer importante centro urbano do Alentejo. É notória também a táctica "dividir para reinar" nas palavras do ministro.
Em segundo lugar, mais uma vez é demonstrado o autismo do governante face à realidade. Sugiro ao sr. ministro que saia do seu gabinete e percorra de automóvel dois trajectos que indico e depois diga qual o mais congestionado: a Via do Infante ou o trajecto do IP2 que liga duas capitais de distrito alentejanas, Évora e Beja. É facilmente verificável que ambas as regiões estão bem servidas com as vias que têm, mas que o Algarve estaria prejudicado se não existisse a Via do Infante. Que culpa têm os algarvios que a sua região tenha uma densidade populacional superior à do Alentejo? Deverão suportar o custo pela estrada que lhes permite a mesma mobilidade que os alentejanos ter duas faixas de cada lado e um separador central? Seguindo este pensamento, mais depressa serão taxados o Eixo Norte-Sul e a 2ª Circular, visto que a maior parte dos seus percursos é composto por três faixas de cada lado.
Ou não?
proferido por Asulado @ 10/21/2004 06:59:00 da tarde
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terça-feira, outubro 19, 2004
Restaurante A Charrete
O Roteiro Gastronómico vai hoje até Monchique, mais precisamente à Rua Dr. Samora Gil nº 30/4.
De fora não se adivinha o que se encontra lá dentro. Situado numa rua algo recôndita desta vila, de prédios de baixa altura, basta passarmos a porta para sentirmos um ambiente rústico, com uma decoração cuidada nesse estilo.
É um local onde penso que vale a pena ir sobretudo pelas entradas. Numa refeição para quatro pessoas, costumamos pedir três entradas e dois pratos principais, o que se revela mais do que suficiente.
Ora para iniciar podemos optar por Lombo de Porco com Banha, Assadura (pequenos pedaços de carne assada temperados com salsa picada, azeite e um pouquinho de vinagre) e os tradicionais Mólhos (parecido com a morcela com arroz que se pode encontrar na zona Centro, mas proporciona umas fatias maiores e contém mais arroz), aqui servidos fritos, bem como outros enchidos.
Como prato principal, só posso falar com verdadeira autoridade de um, porque acho que não comi outro das três vezes que lá fui. Trata-se das Couves à Monchique. A singeleza do nome não faz adivinhar o que é o prato na realidade, pois é uma espécie de cozido à portuguesa com menos variedade. Além da couve, também contém repolho, bastante carne (incluindo algumas partes mais específicas, como orelha e toucinho), batata e novamente os mólhos, aqui obviamente cozidos (hesito em dizer como gosto mais deles). Pode-se também comer Cabrito no Forno ou Lulas Recheadas, entre outras opções.
Nas sobremesas a tentação continua: variedades tradicionais contendo amêndoa e alfarroba, Morgado da Serra ou o Bolo de Tacho (que aparentemente só eu e os locals sabemos apreciar). Claro que também se pode provar a aguardente de medronho da região, mas eu, na minha condição de leigo, continuo a preferir a da Serra de S. Brás de Alportel.
Apesar de estar algo escondido, é um restaurante que visivelmente conta já com uma legião de fãs, e quando não está completamente cheio está pelo menos bastante composto, pelo que aconselho a efectuação de reserva através do nº 282912142.
O preço ronda os €12,00 por pessoa.
proferido por Asulado @ 10/19/2004 08:45:00 da tarde
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segunda-feira, outubro 18, 2004
Jogadas
Estava para passar ao lado do SLB-FCP de ontem e de tudo o que o rodeou, mas recordei o que disse Michael Stipe quando instado a pronunciar-se sobre a sua sexualidade: se por um lado achamos que não nos devemos pronunciar porque ninguém tem nada a ver com isso, por outro o silêncio pode ser interpretado como desconforto com a situação.
Uma das máximas que o meu pai me deixou foi "se quiseres evitar chatices, não discutas futebol com benfiquistas, política com comunistas e religião com protestantes". Nunca segui muito à risca este conselho, porque considero que há muitas pessoas dos grupos referidos com quem se pode ter (e já tive) interessantes conversas, mas sempre segui o conceito geral da coisa: não vale a pena uma discussão de onde não surja luz. Isto serve como aviso de que eventuais comentários que me dirijam poderão não merecer resposta (e isso já aconteceu algumas vezes por aqui).
Já ouvi falar muito em roubo na Luz. Ora se há roubo há certamente também um ladrão, ou seja, alguém com o móbil premeditado de roubar, e seria de todo o interesse que esse sujeito fosse denunciado junto das autoridades competentes. Quem o fizer, só poderá merecer o meu respeito.
Quantos aos dois lances mais polémicos do jogo, e se a minha opinião interessar a alguém, parece-me que no primeiro não há penalty e que no segundo a bola entrou na baliza. Aceito que alguém que tenha visto o jogo pela televisão como eu tenha uma opinião diferente quer num quer noutro caso. Quem, através daquelas imagens, conseguir afirmar perempória e inequivocamente que aconteceu uma coisa ou outra, é porque tem uma televisão muito melhor do que a minha.
Quanto ao que rodeou o encontro, acho que foi mau de mais para se dizer o que quer que seja. Comentando apenas um caso específico, a esposa (ou sucedânea de, não sei nem me interessa) do presidente portista, apesar de não exercer qualquer cargo no clube, já participou ao lado do marido (ou sucedâneo de, não sei nem me interessa) em cerimónias oficiais. Se aceitou esse papel, teria por obrigação mantê-lo em todas as situações. O que se passou ontem foi mais uma vergonha a juntar a todas as outras.
proferido por Asulado @ 10/18/2004 03:03:00 da tarde
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domingo, outubro 17, 2004
Um dia em cheio
Hoje, final da manhã, viagem rumo a Monchique para almoçar num restaurante que já aqui mencionei, e que amanhã ou depois merecerá o devido lugar no Roteiro Gastronómico Asul.
A viagem prosseguiu até ao festival de Aljezur, onde se comprou uma saca de batatas-doces e mais algumas já assadas, e também 2 kg de perceves para petiscar durante o derby daqui a pouco. Espero que não me causem azia... o fim-de-semana desportivo até já começou mal...
proferido por Asulado @ 10/17/2004 07:02:00 da tarde
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sábado, outubro 16, 2004
Canal Vida
Monsaraz, 06Jul2003
proferido por Asulado @ 10/16/2004 06:21:00 da tarde
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quinta-feira, outubro 14, 2004
Mudanças
Santos Passos, o brasileiro mais português (ou vice-versa) a seguir ao Roberto Leal (:D), mudou de casa. Agora quer que alguém lhe explique como carregar os móveis.
Dada a minha ignorância na matéria, deixo aqui o apelo.
proferido por Asulado @ 10/14/2004 02:48:00 da tarde
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quarta-feira, outubro 13, 2004
As portagens na Via do Infante – parte 3
(e dura, e dura...)
Vou cometer a indelicadeza de me intrometer numa conversa entre um algarvio cá residente e outro que vem cá de vez em quando.
Aos argumentos do segundo respondo com aquilo que escrevi no primeiro post desta saga. Lá está também a questão que eu considero essencial nesta situação: "somente os utilizadores de uma SCUT é que beneficiam da sua existência?". Como penso que não ficou totalmente explicada, venho agora desenvolver o meu raciocínio.
A questão da utilização das SCUT tem sido comentada apenas no prisma daqueles que poupam tempo nas suas deslocações pela região. Mas é muito mais do que isso. Alguém duvida que neste momento a oferta de produtos e serviços seria tão variada no Algarve se não existisse a Via do Infante? Claro que não, porque os custos inerentes a essa expansão não o permitiriam. A existência desta via beneficia toda a região e não só os que a utilizam. Posso até afirmar que, graças a ela, os algarvios já não precisam de se deslocar tanto. Como costumam dizer as minhas irmãs, «cada vez temos menos "desculpas" para ir a Lisboa».
Sei que esta afirmação não pode ser facilmente comprovada nem directamente sentida, mas tenho a sensação que os portugueses em geral beneficiariam mais com a manutenção das SCUT sem portagens do que com a redução do IRS. Ou alguém duvida que os preços irão subir?
proferido por Asulado @ 10/13/2004 12:49:00 da tarde
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Nobel da Paz, já!
proferido por Asulado @ 10/13/2004 09:22:00 da manhã
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segunda-feira, outubro 11, 2004
A forma
O tele-ponto do Sócrates é mais eficaz do que as folhas escritas do Santana.
proferido por Asulado @ 10/11/2004 10:30:00 da tarde
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domingo, outubro 10, 2004
Agenda
Juntamente com este festival decorrerá um Concurso de Doces de Batata-Doce. Após a consulta do regulamento, descobri que a participação está vedada não só a forasteiros mas a homens em geral (duplamente desclassificado).
Para quem não conhece perceves, "o marisco com sabor a mar", fica aqui uma amostra (não comestível):
proferido por Asulado @ 10/10/2004 10:54:00 da manhã
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sábado, outubro 09, 2004
Revés
Lá se foi o mediatismo que se esperava hoje na inauguração da nova sede do PSD/Olhão (realço no entanto que a vinda do professor estava agendada muito antes do estalar da polémica).
Azar, Alberto!
proferido por Asulado @ 10/09/2004 11:50:00 da manhã
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sexta-feira, outubro 08, 2004
O que é que Marcelo tem?
Confesso que me estou a divertir bastante com a novela gerada a partir da anunciada saída da TVI do conhecido estratega do PSD, após (mais) uma desastrosa alocução de um membro do actual Governo. Este reality-show está inclusive a conseguir mais audiências do que aquele que prometia ser a sensação do Outono televisivo, A Quinta das Celebridades.
Achei interessante transcrever aqui um excerto do principal artigo da Visão nº 557 de 06/11/2003, em que Marcelo Rebelo de Sousa ilustra a capa:
(após alguns relatos pouco relevantes de figuras públicas que o esperaram à porta da TVI no intuito de o "esclarecer" sobre determinado assunto)
"As esperas obrigam-no a chegar aos estúdios em cima da hora, para evitar grandes conversas com estes «snipers de portaria». Mas não escapa aos inúmeros telefonemas que começa a receber a partir de quinta-feira, de ministros, dirigentes partidários ou deputados, do PSD, PS e CDS. O PCP não o contacta directamente, mas, volta e meia, envia-lhe documentação. Pressões, senhor professor? «Sim, claro!», admite ele. «Inúmeras, a toda a hora e momento.»"
proferido por Asulado @ 10/08/2004 02:03:00 da tarde
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quarta-feira, outubro 06, 2004
As portagens na Via do Infante – parte 2
(a saga continua)
Tinha planeado prosseguir este assunto comentando a aplicabilidade da resolução do Governo, mas O Raio antecipou-se, e vale a pena transcrever partes do seu comentário ao meu post anterior sobre o assunto:
"Há no entanto muitos argumentos a favor de não haver portagens nas SCUT.
Primeiro o que isso íria custar. As SCUT têm numerosas saídas, colocar portagens em todas sairia caríssimo. Por exemplo, outro dia entrei numa SCUT na Covilhã, pouco km de pois havia outra saída e em seguida, no Fundão, uns 15 km adiante tinhamos mais duas saídas, Fundão Norte e Fundão Sul. Quatro saídas em menos de 20 Km."
Pois é, no Algarve a coisa também não é muito diferente. E continua ele:
"Para colocar portagens, o mais natural é que acabem com mais de metade das saídas, portanto o "produto" fica mais caro e o pessoal fica pior servido..."
Ao ouvir hoje o Ministro António Mexia no noticiário, vi que ele tem uma teoria diferente, pois considera que uma via com maior número de acessos presta um pior serviço (agradeço que alguém capacitado para tal me explique este pensamento).
Ou seja, se a última frase d`O Raio parecia delirante, já não me admirava agora que o Ministro anunciasse para breve o encerramento do acesso de várias localidades algarvias à Via do Infante, numa forma de melhorar o serviço prestado...
Também ainda não fiquei completamente esclarecido quanto à discriminação positiva aplicável aos residentes, trata-se de isenção (ainda que a médio prazo) ou de redução? Mesmo que se trate de isenção, ouvi que essa medida só será aplicável num raio de 60 km, o que significa que nenhum algarvio irá usufruir dessa benesse em toda a extensão da Via do Infante, e os mais prejudicados serão obviamente os da periferia.
Isto mostra mais uma vez a cegueira do Governo em relação às especificidades de cada região.
Mais leitura aconselhada sobre o assunto: este post do al(maria)do.
proferido por Asulado @ 10/06/2004 08:55:00 da tarde
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A Voz
Calou-se há 5 anos.
proferido por Asulado @ 10/06/2004 09:11:00 da manhã
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terça-feira, outubro 05, 2004
Quando eu pensava que já tinha visto tudo...
... um comunista que não se quer eternizar no lugar!
proferido por Asulado @ 10/05/2004 09:31:00 da tarde
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segunda-feira, outubro 04, 2004
Parabéns, Alcabrozes!
Um ano depois ainda continuam fresquinhos!
proferido por Asulado @ 10/04/2004 09:34:00 da tarde
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¿
O mundo ao contrário.
proferido por Asulado @ 10/04/2004 02:30:00 da tarde
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domingo, outubro 03, 2004
Zoo TV
Ò envenenado, isto é que vai ser um freak show!
proferido por Asulado @ 10/03/2004 07:03:00 da tarde
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sábado, outubro 02, 2004
As portagens na Via do Infante – parte 1
(sim, porque isto ainda vai dar muito que falar)
Não quis falar sobre este assunto sem saber bem o que se iria passar, e vou fazê-lo agora que as coisas estão mais claras.
Começo por dizer que não sou totalmente contra as portagens nas SCUT. Este tipo de vias destina-se sobretudo a promover o desenvolvimento das regiões que servem, e eu não me importaria de pagar portagem numa zona do país onde estivesse de visita, da mesma forma que esperaria que ninguém de outra região se importasse de pagar portagem quando de visita ao Algarve. Já os residentes na região deveriam estar isentos desse pagamento. Segundo as notícias, é isso que vai acontecer de início, mas como situação provisória, finda a qual todos serão taxados por igual.
Digo também que não sou totalmente contra o conceito de utilizador-pagador. Os impostos que pagamos servem, além da segurança social, para que o Estado nos proporcione infra-estruturas e serviços básicos, mas a tendência gradual de diminuição do número de contribuintes relativamente ao de beneficiários torna quase insustentável essa situação. Concordo que certos serviços sejam taxados por quem os utilize, se bem que nunca ao preço real.
Mas aqui coloca-se outra questão: somente os utilizadores de uma SCUT é que beneficiam da sua existência?
Chega a haver meses em que eu não ponho uma roda na Via do Infante, mas sei que todos os dias beneficio com ela. É graças a vias como esta que neste momento é mais democrático (não confundir com igualitário) em Portugal o acesso a bens e serviços.
Falando agora na "alternativa" algarvia à Via do Infante, que é só uma e dá pelo nome de Estrada Nacional nº 125 (EN125 para os "amigos"). Esta é uma via que já deu azo a poemas e prosas, e não duvido que origine um livro num futuro não muito distante. Para mencionar o traçado que me é mais próximo, informo a quem não saiba que 2,5 km da referida estrada situam-se dentro da minha cidade. Não, não me enganei, não queria dizer concelho, é cidade mesmo. Desses 2,5 km, 800 metros (a distância entre os semáforos do cruzamento com a Rua 18 de Junho/Estrada de Pechão e a "rotunda do cubo") poderiam ser considerados uma autêntica avenida, não fosse a maioria das avenidas ser mais larga que este traçado.
Bem sei que esta situação não se repete por toda a EN125, mas não é caso único, nem sequer o mais dramático – quem já atravessou a cidade de Lagoa num dia de Verão sabe do que estou a falar. Dizer que esta estrada é uma alternativa à Via do Infante só pode ser uma brincadeira de muito mau gosto. E isto é a perspectiva de um algarvio do litoral, a de um algarvio do interior não seria tão branda.
Venha o debate.
proferido por Asulado @ 10/02/2004 09:04:00 da tarde
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sexta-feira, outubro 01, 2004
Hey
PIXIES STOP HOJE VINTE HORAS SOL MUSICA
STOP
proferido por Asulado @ 10/01/2004 08:12:00 da manhã
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