sábado, janeiro 31, 2004
Aproxima-se a hora do clássico
Veremos quem estará mais bem disposto (mal disposto penso que nenhum) ao fim do dia: se eu e o nsptm, se o Envenenado e o jcd.
Este fim-de-semana o Sporting persegue-me: amanhã é a vez da sua equipa B vir defrontar o Olhanense.
proferido por Asulado @ 1/31/2004 03:40:00 da tarde
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Mais uma lista
A revista norte-americana Rolling Stone elegeu os 500 melhores álbuns de sempre. Atendendo à lista dos 50 primeiros, será que 'Nevermind' dos Nirvana (17º lugar) é o único álbum posterior aos anos 80 a conseguir ombrear com os velhinhos clássicos?
proferido por Asulado @ 1/31/2004 11:13:00 da manhã
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sexta-feira, janeiro 30, 2004
Asulopédia
Motivado por este post do net pulha, fiz uma pesquisa sobre a presença do nome Olhão na toponímia portuguesa. Apresento de seguida os nomes das localidades onde podem ser encontradas as ruas que indico, sucedidos do nome do respectivo concelho, caso estes não coincidam.
Rua de Olhão – Casal de Cambra (Sintra) e Estoi (Faro)
Rua Cidade de Olhão – Algueirão (Sintra) e Famões (Odivelas)
Rua Marquês de Olhão – Lisboa
Nesta cidade temos a Rua A Gazeta de Olhão (homenagem a um antigo jornal local já extinto) e a Avenida Bombeiros Municipais de Olhão (justa homenagem aos soldados da paz). Encontrei ainda um Beco Quinta Olhão em Quintas (Aveiro), que duvido ter algo a ver com esta história.
Quem quiser saber mais sobre o 1º Marquês de Olhão, Francisco de Melo da Cunha Mendonça e Meneses (graças a ele ainda hoje os olhanenses são também conhecidos por melos), pode ir aqui. E para saber mais sobre o 2º Marquês e o actual detentor do título, vá aqui.
E, já agora, aqui pode-se encontrar uma história abreviada da localidade.
proferido por Asulado @ 1/30/2004 12:37:00 da tarde
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quinta-feira, janeiro 29, 2004
Renovação da carta de condução
Ia comentar mais aprofundadamente esta notícia, mas o Waldorf já o fez, com o humor que lhe é característico.
Só espero que actualmente a renovação das cartas não seja baseada na conclusão a que chegou o sr. Batista, no final destes relatos do dia-a-dia do Centro de Saúde de Olhão.
proferido por Asulado @ 1/29/2004 02:25:00 da tarde
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quarta-feira, janeiro 28, 2004
Explicação de raciocínio
Parece que o teor do meu post causou dúvidas ao AR, e provavelmente não foi o único. Vou então dar uma breve explicação do meu raciocínio, baseada nos meus rudimentares conhecimentos matemáticos.
Não sei se existe um sistema ternário. Se existe, não é utilizado em nenhuma aplicação que conheça, mas segui o mesmo processo utilizado nos sistemas mais comuns, quer o vulgarmente utilizado no dia-a-dia, o decimal (que utiliza os algarismos 0 a 9), quer os aplicados a sistemas informáticos, o binário (que utiliza apenas os algarismos 0 e 1) e o hexadecimal (que utiliza os mesmos algarismos do decimal mais as letras A a F).
Em qualquer dos sistemas a regra indica que, quando o algarismo mais à direita de um número é o de maior valor, no número seguinte esse algarismo será o de menor valor, e o imediatamente à esquerda aumentará uma unidade. No sistema decimal o 20 sucede ao 19, no binário o 110 sucede ao 101 e no hexadecimal o A0 sucede ao 9F.
Utilizando a calculadora incluída no Windows (seleccionando a opção 'Científica' no 'Ver'), podem-se efectuar operações em qualquer dos sistemas que referi, e ainda no 'Oct' (diz-se octogonal?). Pode-se ainda fazer a conversão de um número de um sistema para outro.
Resta-me referir que o exemplo que dei no post, 2+2=11, não é correcto ler-se 'dois mais dois igual a onze', essa designação dos números é apenas utilizada no sistema decimal. É mais correcto ler-se 'dois mais dois igual a um um'.
proferido por Asulado @ 1/28/2004 09:06:00 da tarde
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Nos últimos dias...
... temos assistido ao surgimento de inúmeros seguidores da célebre frase de Ed the Sock:
«If you don`t have nothing good to say, say it often!»
proferido por Asulado @ 1/28/2004 10:02:00 da manhã
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terça-feira, janeiro 27, 2004
Nem sempre
AR, num sistema ternário (apenas com os algarismos 0, 1 e 2) 2+2=11.
proferido por Asulado @ 1/27/2004 02:55:00 da tarde
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segunda-feira, janeiro 26, 2004
The Office
Foi com satisfação que vi esta série britânica, que pode ser vista na 2:, ser premiada nos norte-americanos Golden Globes 2004.
É uma das melhores séries cómicas dos últimos tempos, com um humor nada directo mas completamente desconcertante.
Para além do prémio de melhor série televisiva de comédia, foi também atribuído o prémio de melhor actor de comédia ao genial Ricky Gervais, no papel de David Brent.
proferido por Asulado @ 1/26/2004 10:03:00 da tarde
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Ainda a morte de Fehér
Subscrevo o post do Fernando e acrescento:
Chocou-me particularmente a intervenção frenética de Cecília Carmo na RTP1, onde precipitadamente tentou atribuir culpas pelo sucedido.
Quando não se sabe do que se fala, mais vale estar-se calado/a.
proferido por Asulado @ 1/26/2004 08:59:00 da tarde
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domingo, janeiro 25, 2004
Luto no futebol
Miklós Fehér
20/07/1979 - 25/01/2004
proferido por Asulado @ 1/25/2004 11:54:00 da tarde
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sábado, janeiro 24, 2004
Desunião Europeia
Recebi por e-mail um link para uma animação da autoria de Bruno Bozzetto com as diferenças de comportamento entre italianos e restantes habitantes da União Europeia. Demora a carregar mas vale a pena.
Estará Portugal mais próximo de Itália ou da Europa?
Vejam e decidam.
proferido por Asulado @ 1/24/2004 11:50:00 da manhã
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sexta-feira, janeiro 23, 2004
Exercício de imaginação
O CC propõe-nos o seguinte exercício: que imaginemos Durão Barroso no papel do General Jaruzelski e Carvalho da Silva a encarnar Lech Walesa.
Vou tentar, caro amigo, mas não prometo nada.
proferido por Asulado @ 1/23/2004 12:05:00 da tarde
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Não é fácil navegar em Cuba...
... e não me refiro a quem tenta dar o salto em direcção a Miami.
proferido por Asulado @ 1/23/2004 09:27:00 da manhã
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quinta-feira, janeiro 22, 2004
Novidades nas ondas do éter
Li agora esta notícia sobre a Rádio Atlântico.
Susana, tu é que podias fazer um diário de bordo, tal como o Manuel Falcão está a fazer para a 2:.
Fica aqui a sugestão.
proferido por Asulado @ 1/22/2004 07:14:00 da tarde
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CD com milhares de nomes vai ser lançado...
Por razões óbvias, foi impedida a participação de Chalabi_Red.
proferido por Asulado @ 1/22/2004 01:38:00 da tarde
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quarta-feira, janeiro 21, 2004
Cuidados a ter com os cuidados
«Uma sociedade que não sabe cuidar dos mais frágeis - dos doentes, das crianças, dos velhos, dos imigrantes, dos pobres, dos excluídos - é uma sociedade doente.», diz o CC, e com toda a razão. Apesar de o seu post ter sido originado num problema de saúde, vou falar de outras questões que a sua afirmação aborda.
O Estado pode tomar medidas que abranjam esta situação. O Rendimento Mínimo Garantido, instituído pelo anterior governo socialista, ajudou sem dúvida um enorme número de famílias carenciadas. Mas também é inegável que gerou um enorme número de fraudes, situação que sem um acompanhamento cuidado é difícil de corrigir.
Esse acompanhamento é feito mais competentemente por ONGs com delegações locais, que são, e bem, ajudadas pelo Estado na sua nobre tarefa.
Conheço várias pessoas que colaboram na Sociedade São Vicente de Paulo, uma instituição que não se limita a dar dinheiro e bens, mas que faz um acompanhamento personalizado às famílias carenciadas. Uma tarefa de alto risco, pois por vezes esses benfeitores são alvo de ameaças por indivíduos que vêem o seu pedido de ajuda recusado.
Uma dessas pessoas contou-me uma vez uma visita que fez a uma família supostamente carenciada, residente no "Bairro dos Índios", nome por que é conhecido um dos bairros mais problemáticos de Olhão. Ao entrar na sala do apartamento dessa família, os seus olhos não queriam acreditar: foi como se tivesse entrado numa loja Bang & Olufsen (passe a publicidade).
Outra instituição, o Grupo de Bem Fazer "Celeiro do Amor", abriu, com a ajuda da Câmara, um refeitório na Rua Serpa Pinto que possibilitasse aos mais carenciados uma refeição quente por dia. Quem por lá passa à hora do almoço constata, tão bem como eu, que não são essas pessoas que maioritariamente usufruem desse serviço. A "pobreza envergonhada" (a real) dificilmente se manifesta, e acabam por ser outros oportunistas a tirar proveito dessa situação.
Uma das assíduas frequentadoras desse refeitório é a Susana, actualmente a prostituta mais famosa desta cidade. Já foi vista a sair de um supermercado próximo na companhia de uma colega, cada qual munida de uma lata de Coca-Cola (passe novamente a publicidade), rogando pragas aos responsáveis pelo refeitório, por apenas servirem água a acompanhar a refeição.
Não quero com isto criticar a existência destas ajudas, longe disso. Mas é preciso uma maior fiscalização para que elas cheguem a quem realmente precisa.
Actualização: A MF deixou um comentário bastante pertinente neste post, que a ser verdade deita por terra alguma da minha argumentação. De momento não tenho memória de qualquer fraude (pelo menos de grande dimensão) ocorrida numa ONG em Portugal, mas admito que as possa haver. Obviamente que o Estado também deverá fiscalizar as instituições às quais atribui subsídios e/ou benefícios fiscais.
proferido por Asulado @ 1/21/2004 03:04:00 da tarde
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terça-feira, janeiro 20, 2004
O Génio da Lâmpada
Hoje o Asul bateu o seu record de visitas num dia. Cerca de um quinto dessas visitas chegou direccionado d`A Lâmpada Mágica. O que três letrinhas e um ponto de exclamação hiperligados conseguem fazer! Obrigado, Jorge!
Aproveito também para agradecer a todos os que fizeram recentemente links para o Asul. Vou apenas mencionar aqueles que não o foram aqui: Mitus e A Quinta Coluna.
Actualização: Graças ao novo Technorati Beta descobri que, quando escrevi estas linhas, também já tinha sido linkado no deslizar no sonho. O meu obrigado também.
proferido por Asulado @ 1/20/2004 11:07:00 da tarde
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segunda-feira, janeiro 19, 2004
Quadratura do Círculo
Depois de transmitidas 2 emissões do programa da SIC Notícias, que já tem direito a presença na blogosfera, é possível fazer-se uma breve apreciação.
O regresso ao formato televisivo do Flashback, agora com novo nome, prometia um interessante e inteligente debate, com ilustres oradores e pensadores da nossa praça, sobre os assuntos mais importantes da actualidade. E aqui começo por destacar a presença de Lobo Xavier, não porque seja melhor do que os outros, mas porque, pelo menos para mim, era o menos conhecido nestas andanças. Revelou-se uma agradável surpresa, pois tinha dele uma idéia diferente, talvez motivada pelo seu visual inegavelmente "CDS-PP".
Em cada programa são debatidos vários temas, pelo que necessariamente nenhum deles atinge uma análise muito profunda.
Confesso que fiquei algo desiludido com o programa. Não que esteja em causa o mérito de cada um dos participantes, mas o contexto em que ele surge já não é o mesmo em que surgiu o Flashback há uns anos. E podemos atribuir a "culpa" a um fenómeno recente da nossa sociedade: os blogs.
Quem navega com assiduidade pela blogosfera, encontra facilmente locais bastante interessantes de discussão, onde, com considerável mestria, se debatem com uma maior actualidade, que um programa semanal televisivo não permite, todos os assuntos afectos à nossa sociedade.
Se já tinha uma noção bastante positiva da blogosfera como o futuro (e já o presente) canal privilegiado de debate de idéias, o confronto com este programa de referência reforçou-a.
proferido por Asulado @ 1/19/2004 10:41:00 da tarde
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sábado, janeiro 17, 2004
A mi nadie me calla
Apesar da lei da rolha imposta no Benfica, o treinador José Antonio Camacho continua a proferir declarações bombásticas.
proferido por Asulado @ 1/17/2004 06:37:00 da tarde
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Fundamental(ismo)
A situação no Irão é caricata. O próprio presidente eleito deve obediência a um 'Conselho dos Guardiães' não eleito, que por sua vez vetou a pretensão de milhares de políticos de se candidatarem às próximas eleições legislativas. O desespero é tão grande que já se apela à intervenção da TVI.
Vahid Salemi / AP
proferido por Asulado @ 1/17/2004 10:16:00 da manhã
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sexta-feira, janeiro 16, 2004
Não explicam! (2)
Da mesma forma que comentei a notícia neste post, no qual já manifestava a minha estranheza em relação ao seu teor, venho agora referir o desmentido de Edite Estrela, publicado na página 10 da Visão de ontem. Vou apenas transcrever a parte alusiva aos comentários que fiz:
«(...) Mais grave é, no entanto, atribuírem-me afirmações que não produzi, como se pode verificar ouvindo a gravação da audiência. De facto, não é verdade que alguma vez tenha «afirmado desconhecer que a lei eleitoral de 2001 me proibia de promover a minha candidatura através de meios municipais». Não disse isso nem poderia dizer, porque o que sempre afirmei foi precisamente o inverso, isto é, que conhecia a lei eleitoral, mas que não a tinha desrespeitado, uma vez que nem o boletim nem a carta aos munícipes (os dois documentos em causa no processo) continham propaganda eleitoral. (...)»
Resta-me recordar que o tribunal não foi da mesma opinião em relação à carta dirigida aos munícipes, e condenou-a em primeira instância.
proferido por Asulado @ 1/16/2004 06:36:00 da tarde
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quinta-feira, janeiro 15, 2004
Dos Homens Do Mar Deste Povo
Inscrição na Igreja Matriz de Olhão
proferido por Asulado @ 1/15/2004 03:32:00 da tarde
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quarta-feira, janeiro 14, 2004
Ena pá... 2000!
O meu obrigado a todos os que contribuiram para que o Asul atingisse esse número de visitas.
A sensação é como a do ano 2000: uma enorme expectativa pela sua proximidade, para depois constatarmos que tudo segue como dantes.
Sigamos, pois.
proferido por Asulado @ 1/14/2004 11:54:00 da tarde
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(Des)culpa
O assassino confesso da ministra sueca Anna Lindh diz que ouviu vozes irresistíveis que lhe ordenaram que executasse o ataque. Não vou comentar esta afirmação, para isso estão lá os médicos competentes. Sabe-se agora que o indivíduo já havia sido condenado em 1997 por esfaquear o pai. Não sei se na altura alegou razões psíquicas, mas se o fez não o livrou da condenação.
Pergunto eu: como é que um indivíduo destes anda normalmente pelas ruas?
Espero voltar em breve a esta questão e tudo o que ela implica, quando o tempo me permitir.
proferido por Asulado @ 1/14/2004 02:45:00 da tarde
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terça-feira, janeiro 13, 2004
25 anos aos barranaços
Estamos em maré de aniversários. Os Xutos & Pontapés comemoram hoje um quarto de século de existência. É obra. Será que o Zé Pedro vai cumprir a promessa de oferecer ao Kalu o anel de prata?
A música deste grupo acompanha-me desde a adolescência, sobretudo nos bons momentos mas também nalguns maus. É curioso como algo aparentemente tão simples consegue marcar tanto.
Sobre este assunto aproveito para citar John Cale, ex-membro dos míticos Velvet Underground, quando inquirido sobre a futilidade da música rock:
«Não existe qualquer futilidade no rock`n`roll. Na vanguarda sim. O rock`n`roll é demasiado urgente para ser fútil, é isso o que ele tem de fantástico. É a expressão de alguém que deseja verdadeiramente comunicar com o outro. É como um aperto de mão, como um primeiro encontro com uma pessoa.»
proferido por Asulado @ 1/13/2004 03:14:00 da tarde
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segunda-feira, janeiro 12, 2004
UEFA.com Team of the Year 2003
É claro que não podia deixar passar isto em branco :)
proferido por Asulado @ 1/12/2004 11:06:00 da tarde
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Questões pertinentes
Não estava a ironizar quando disse aqui que esperava ler boas razões que justificassem o sigilo profissional atribuído à actividade jornalística. Assumo sinceramente que as haja, ou esse direito não estaria consagrado na Constituição Portuguesa. Mas lamento que até à data não me tenha sido apresentada nenhuma.
Acontecimentos recentes fazem-me continuar a pensar que a minha opinião sobre esta matéria tem razão de ser. Assunção Esteves, ilustre jurista e deputada do PSD, propôs alterações à Lei da Liberdade de Imprensa. O Primeiro-Ministro Durão Barroso reagiu prontamente, negando a intenção de restrições nessa matéria. Mais um sinal da força do Quarto Poder, ou Contrapoder, como lhe chamou Zuenir Ventura?
Há outro direito que também sempre me fez muita confusão: a Imunidade Parlamentar. Para que serve? Para, quando um deputado se vir a braços com a Lei, louvarmos a sua elevação moral se voluntariamente pedir o levantamento desse direito, ou nos indignarmos se não o fizer? Se esperamos que os deputados prescindam da sua Imunidade sempre que se vejam confrontados com a Justiça, para que é que ela existe então?
Gostava de ler as opiniões dos estimados leitores sobre este assunto, aqui ou nos seus excelentíssimos blogs, se for esse o caso. Se utilizarem a caixa de comentários, dispenso transcrições integrais do Artigo 157.º da Constituição (já o li, se alguém mais quiser fazê-lo pode utilizar o link que aí deixo).
Obrigado pela atenção.
proferido por Asulado @ 1/12/2004 09:01:00 da manhã
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domingo, janeiro 11, 2004
Meu amigo Charlie Brown
Não acompanhei com atenção a transição da RTP2 para a 2:, de modo que não me posso pronunciar sobre o assunto. O facto de não ouvir/ler grandes contestações ao "novo" canal leva-me a pensar que as coisas não devem estar a correr mal.
Queria apenas agradecer o facto de a 2: me ter proporcionado assistir novamente a essa fabulosa série animada que é 'Peanuts'. Fez-me um pouco de confusão a dobragem, algo natural para quem está habituado às vozes originais, mas nada de muito incomodativo.
Nota: o título deste post é irónico. Eu detesto essa música, pelo menos quando estou sóbrio.
proferido por Asulado @ 1/11/2004 09:23:00 da tarde
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Más notícias para o turismo algarvio
Depois do cancelamento do Torneio de Inverno do Algarve, surge a notícia da redução do número de equipas que escolheu este ano o Algarve para estagiar. A manter-se esta tendência, será um rude golpe na já de si difícil rentabilização do Estádio Algarve.
proferido por Asulado @ 1/11/2004 04:06:00 da tarde
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Não explicam!
Só hoje estive a ler mais atentamente a revista Visão da passada 5ª feira, e houve uma frase que me deixou estupefacto. Está na página 24, na notícia da condenação em primeira instância de Edite Estrela:
«Na primeira sessão do julgamento, a ex-autarca tinha afirmado, em sua defesa, desconhecer que a Lei Eleitoral de 2001 a proibia de promover a sua candidatura através de meios municipais.»
Como não há nesta frase uma citação directa da visada, gostava de acreditar que houve uma má interpretação por parte de quem redigiu a notícia, pois há aqui duas situações muito graves.
Em primeiro lugar, qualquer cidadão minimamente informado sabe que não pode alegar em sua defesa o desconhecimento da Lei. Estranho portanto que esse argumento tenha sido utilizado por alguém que exerce cargos públicos há largos anos.
Em segundo lugar, a não utilização de meios municipais na promoção de candidaturas partidárias deveria ser algo que os políticos tivessem presente no seu código de ética, independentemente de estar ou não consagrado na Lei. A fazer fé na notícia, é triste que a Drª Edite não pense assim.
proferido por Asulado @ 1/11/2004 10:45:00 da manhã
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sábado, janeiro 10, 2004
Mais um que completa 75 anos
Só quando vi o telejornal é que me apercebi deste aniversário.
Parabéns, Tintin!
proferido por Asulado @ 1/10/2004 11:08:00 da tarde
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Choque de galãs
É impressão minha, ou para MMC é mais aliciante o confronto com PSL do que o exercício da Presidência da CML?
proferido por Asulado @ 1/10/2004 03:56:00 da tarde
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Rigth? Wrong!
O olho clínico da Marciana detectou isto.
proferido por Asulado @ 1/10/2004 11:22:00 da manhã
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sexta-feira, janeiro 09, 2004
Trânsito e a cidade (2)
Já aqui falei nos peões, vou agora relatar uma situação que assisti e que é frequentemente protagonizada por alguns automobilistas.
Hoje tive que me desviar no passeio onde me encontrava, na Rua General Humberto Delgado, para que a proprietária/funcionária (riscar o que não interessa) da Euroformosa, uma das 1.572 (número por alto) imobiliárias a funcionar em Olhão, estacionasse o seu carro. A ligeireza e determinação com que a senhora fez a manobra fez-me pensar que esta deve ser uma rotina diária.
Pormenor curioso: o carro ficou estacionado quase colado à montra onde têm afixados os folhetos com os apartamentos/casas/terrenos que pretendem vender, tornando quase impossível a sua apreciação.
proferido por Asulado @ 1/09/2004 03:08:00 da tarde
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Prognósticos (antes do fim do jogo)
Ou muito me engano, ou o resultado do interrogatório a efectuar hoje a Carlos Cruz produzirá maioritariamente os seguintes comentários:
Caso seja confirmada a prisão preventiva como medida de prevenção: «Ele para estar lá dentro é porque é culpado! Deve estar enterrado nisto até às orelhas!».
Caso seja adoptada uma medida de prevenção mais branda: «Isto anda, anda, e eles vão-se safar todos! É uma vergonha!».
Prevejo pouca adesão para «Independentemente do que aconteceu hoje, o processo está em curso e todo o indivíduo é inocente até ser considerado culpado por um tribunal».
proferido por Asulado @ 1/09/2004 08:22:00 da manhã
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quinta-feira, janeiro 08, 2004
Jornalismo sigiloso
Confesso que esperava mais comentários a esta questão que levantei. Talvez a minha dúvida não seja afinal assim tão chocante. Esperava que alguém me desse uma boa razão que mudasse a minha opinião sobre o sigilo profissional que protege os jornalistas, mas isso não aconteceu.
Não contava voltar a este assunto tão rapidamente, mas certas razões levam-me a isso.
Numa altura em que tanto se contestam cartas anónimas, que apesar de consideradas irrelevantes são apensas a processos judiciais, e as fugas de informação referentes aos mesmos processos, defende-se o direito dos jornalistas de transcrever afirmações de pessoas omitindo a sua identificação. Ou seja, defende-se o direito dos jornalistas de considerar notícia declarações anónimas.
- Mas o jornalista conhece a identidade do declarante!
Mas e quem é o jornalista, uma espécie de deus acima da Justiça que determina o que se pode dizer impunemente?
O comentário que recebi do Net Pulha, apesar de ser mais uma resposta ao comentário anterior, revela que a sua posição não deve andar longe da minha.
A Susana Paixão, jornalista da Rádio Atlântico, considera o sigilo essencial para o jornalismo de investigação. Seria interessante que desenvolvesse melhor a sua tese, talvez num artigo mais elaborado no seu blog. Fica aqui a sugestão.
Deixou ainda no seu comentário uma ideia bastante interessante: a criação de uma Ordem dos Jornalistas.
Realmente é curioso que uma actividade como esta, justamente considerada como o Quarto Poder, não tenha uma instituição à altura que a regule. É claro que não seria tarefa fácil fazê-lo, e teria que se ter em conta todas as variantes desta actividade.
Seria necessário definir a qualificação exigida a um jornalista. Tarefa difícil, se considerarmos os diferentes níveis de jornalismo existentes. Será lícito exigir o mesmo a quem produz um orgão de comunicação influente e a quem trabalha na imprensa regional ou mesmo local? Talvez se devesse estabelecer diferentes níveis, como acontece por exemplo na Ordem dos Médicos. Estou-me a lembrar do fugazmente célebre Rui Frade, que estava efectivamente inscrito na referida Ordem mas sem habilitações para exercer psiquiatria.
Esta foi apenas a reflexão de um leigo na matéria, que poderá ser um ponto de partida para teses mais competentes e elaboradas.
P.S.: Já depois do post escrito, deparei com esta notícia, que considero interessante referi-la também aqui.
proferido por Asulado @ 1/08/2004 09:18:00 da manhã
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quarta-feira, janeiro 07, 2004
To MF
"One morn I awakened
A new sun was shining
The sky was a Kingdom
All covered in blood
The moon and the stars
Where the troops that lay conquered
Like fruit left to wither
Poor spiritual food
And the spears of the bright sun
All brave with its conquest
Did hover unearthly
In banners of fire
I knelt in the garden
Awash with the the dawning
And a voice came so brightly
I covered my eyes
Thank you for giving
This bright new morning
So steeped seemed the evening
In darkness and blood
There`ll be no sadness
There`ll be no sorrow
There`ll be no road too narrow
There`ll be a new day
And it`s today
For us"
Nick Cave in New Morning
proferido por Asulado @ 1/07/2004 02:33:00 da tarde
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Já agora...
... alguém me sabe dizer a diferença entre fontes confidenciais de informação e cartas anónimas?
proferido por Asulado @ 1/07/2004 12:00:00 da manhã
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terça-feira, janeiro 06, 2004
Trânsito e a cidade
Hoje, quando me deslocava de carro, veio-me mais uma vez à memória a pergunta que uma amiga forasteira me fez, enquanto circulávamos também de automóvel pelas ruas desta terra: «Porque é que as pessoas em Olhão andam com as crianças pela mão no lado da estrada?».
Penso que é geral a forma inconsciente como grande parte dos peões convive com o trânsito, especialmente quando se faz acompanhar por crianças, mas esta situação em Olhão atinge proporções assustadoras. Enquanto condutor já vivi duas experiências inconcebíveis.
Uma deu-se quando, já noite, descia a Rua 18 de Junho. Um pirralho de cerca de 3 anos achou piada ao farol dianteiro do lado direito do meu carro, e resolveu abraçá-lo (literalmente). Por sorte apercebi-me da sua intenção a uns bons metros de distância, pelo que parei facilmente em segurança. Ainda tive que esperar um bom meio minuto para arrancar novamente com o carro, o tempo que a mãezinha levou a ir buscar o rebento.
A outra ainda hoje se me acelera o coração quando penso nela. Seguia eu pela Rua dos Lavadouros, quando por detrás de um carro estacionado sai um bebé a treinar os seus primeiros passos. Não sei onde fui buscar o sangue frio para efectuar aquela hiper-brusca travagem que evitou o atropelamento. A "proeza" do bebé foi posteriormente recompensada pela mãe com uns valentes açoites no rabo. Provavelmente pela frustação de não os poder dar a si própria.
proferido por Asulado @ 1/06/2004 05:46:00 da tarde
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Diz-me como blogas...
Não conhecia estas teorias. Descobri que sou de esquerda.
proferido por Asulado @ 1/06/2004 12:02:00 da manhã
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segunda-feira, janeiro 05, 2004
Memória e imobilismo
Esta notícia chamou-me a atenção. Começo por dizer que discordo do título, pois considero que o processo Casa Pia tem um valor relevante, quer histórico quer judicial, e pelo que depreendo do primeiro parágrafo isso impede a sua destruição findo o prazo legal. Mas penso: a quantos processos não foi dada a devida importância, condicionada pela dificuldade de armazenamento que existe nestes casos?
O que me leva a outra questão: será que o Sistema Judicial Português nunca ouviu falar em computadores e CD-ROMs?
Faz-me impressão o divórcio que ainda existe entre a nossa Justiça e a informática. Insiste-se em transportar e armazenar quilos e quilos de papel, quando se poderia economizar quer em espaço quer em manutenção (e quiçá em tempo) utilizando os meios tecnológicos que estão (há que tempos) ao nosso dispor. Certamente será difícil informatizar os processos mais antigos que "sobreviveram" às dificuldades de armazenamento, mas nada impede que os mais recentes sejam arquivados desde já em suporte magnético.
Penso que este é mais um sinal da dificuldade de modernização que se sente neste sector em particular (e em toda a função pública em geral), provocada pelo receio de que certos poderes instalados se diluam.
Não tenho bases para louvar ou criticar a reforma da administração pública que este governo pretende implementar, mas de uma coisa não tenho dúvidas: como estão é que as coisas não podem ficar.
proferido por Asulado @ 1/05/2004 03:18:00 da tarde
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domingo, janeiro 04, 2004
Faustino, Luís Faustino
O Gin-golÔ já tinha alertado para a existência desta página caseira de um olhanense a residir na metrópole. Só hoje tive oportunidade de visitá-la com mais atenção, e gostei bastante. A secção Pensamentos é muito parecida com aquilo que entendemos por um blog, é pena não ser actualizada há algum tempo. Toca a escrever, rapaz, quem quer que tu sejas (o teu apelido também consta no meu nome, ainda seremos família?)!
proferido por Asulado @ 1/04/2004 11:50:00 da manhã
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sábado, janeiro 03, 2004
Visitas curiosas
No passado dia 30 (no ano transacto, portanto) o Asul recebeu duas visitas seguidas curiosas, ambas direccionadas pelo Google, que por falta de oportunidade não mencionei na altura.
Numa delas a busca era a seguinte: euro 2004 compro bilhete. Cheira-me a candonga...
Na outra estava patente uma preocupação: Marisco e Tensão Alta. Espero que não se tenha preocupado com isso no revelhão, cara/o amiga/o. Afinal, a vida são dois dias.
proferido por Asulado @ 1/03/2004 11:17:00 da manhã
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sexta-feira, janeiro 02, 2004
Engenhêêêro!
`Tá bem visto.
proferido por Asulado @ 1/02/2004 04:04:00 da tarde
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Mau caminho
O processo Casa Pia está a seguir pelo pior caminho possível. Esta opinião já foi expressa por diferentes pessoas nos vários canais de televisão, mas por ser coincidente com a minha vou aqui repeti-la: este jogo de diversão de envolver aleatoriamente nomes no processo visa apenas a descredibilização da investigação e protege os verdadeiros culpados. Espero que a Justiça utilize os meios que tem ao seu dispor para evitar situações destas, e que os orgãos de comunicação social não cedam facilmente ao sensacionalismo e consigam distinguir informação de desinformação.
proferido por Asulado @ 1/02/2004 11:00:00 da manhã
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Expulso da Kapital
Não és o único, FA :D
proferido por Asulado @ 1/02/2004 10:39:00 da manhã
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quinta-feira, janeiro 01, 2004
2004
Uma antevisão.
proferido por Asulado @ 1/01/2004 05:56:00 da tarde
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